quinta-feira, 7 de abril de 2011

Corantes Artificiais nos Alimentos



Segundo a Anvisa corantes são “substancias ou mistura de substancias que possuem a propriedade de conferir ou intensificar a cor de alimentos ou bebidas”. São utilizados como meio de aumentar o prazer estético de um alimento, não deixando-o com aparência monótona.
Estão presentes em produtos como balas, doces, refrigerantes, gelatinas, cereais, sucos artificiais, biscoitos recheados, etc.  Alguns dos corantes presentes nos alimentos, como Amarelo de Tartrazina (INS 102) podem causar reações alérgicas como asma brônquica e urticária em indivíduos sensíveis – de acordo com a Anvisa. A sensibilidade tem baixa incidência na população (cerca de 3,8% na população norte-americana), e normalmente o indivíduo sensível a tartrazina também é sensível ao ácido acetilsalicílico (AAS).
Entretanto, há também outras alegações da FDA (órgão do governo americano responsável pelo controle de alimentos e medicamentos) de que os corantes artificiais são responsáveis pela hiperatividade em crianças, insônia, danos à flora intestinal, etc.
Segundo reportagem no jornal "The New York Times" houve um aumento no número de queixas relacionado com o consumo de alguns alimentos que contenham corantes como gelatinas, cereais, sucos, balas - a sinais de hiperatividade.
A Hiperatividade pode ser atrabuída ao vermelho 40, uma tintura comum encontrada em alimentos de petisco, como batatas fritas. Os sintomas mais comuns que as crianças apresentam, quando sensíveis a este corante incluem as birras graves, inquietação, agressividade, incapacidade de concentração e nervosismo. Enfraquecer o sistema imunológico: segundo estudo realizado na Universidade da Califórnia mostrou que os alimentos com coloração caramelo, como alguns refrigerantes e molho de soja, diminuem a função do sistema imunológico. Demais complicações: corante amarelo 5 utilizado em cereais, doces, macarrão instantâneo, misturas para bolos e doces podem causar reações alérgicas, asma, dores de cabeça, visão turva, ansiedade.
Como evitar os perigos dos corantes?
  • Procure dar ao seu filho alimentos mais naturais possível, como: suco natural, frutas, bolos caseiros; limitando alimentos processados / industrializados.
  • Leia atentamente os rótulos dos alimentos antes de comprá-los – isso irá surpreender você. No rótulo pode apresentar observações como cores artificiais - especialmente vermelho 3, vermelho 40, amarelo 5, amarelo 6, um azul, azul 2, 3 e B verde laranja.
  • Quando não há possibilidade de evitar o consumo de alimentos com corantes, procurar diminuir a oferta, ou seja, não consumir todos os alimentos daquela refeição com corantes artificiais. 
  • Suspeite de qualquer produto que parece muito colorido.
  • Evite levar as crianças para fazer compras de supermercado. Pois eles são mais propensos a querer a caixa colorida (com os corantes alimentares mais artificiais) do que a versão todo-natural. Quando não há como não levar seu filho ao supermercado, negocie com ele – não deixando-o a vontade na hora da escolha.


Nut. Liziana Balestrin
CRN 9908-D

domingo, 3 de abril de 2011

Alimentação Infantil

Promover uma alimentação equilibrada e balanceada na infância, é um dos fatores fundamentais para um bom desenvolvimento físico, psíquico e social da criança.
As necessidades nutricionais da criança, vão se aproximando progressivamente das de um adulto. Entretanto, deve-se prestar muita atenção aos alimentos oferecidos a crianças,  pois pode resultar por exemplo, no aumento de peso ou em deficiências de vitaminas e sais minerais.
Procure manter bons hábitos alimentares não deixando que a criança crie seus próprios hábitos erroneamente. Para isso, veja algumas dicas importantes:
  1. Apresente para a criança uma refeição colorida e, com certeza, você estará oferecendo uma refeição balanceada em nutrientes;
  2. A rejeição ao provar um alimento na primeira vez, não significa aversão  por este alimento. Insista, ofereça-o em outras oportunidades, mas sem pressão;
  3. Não force a criança a comer o que os pais não comem. Procure sempre dar o exemplo, consumindo uma alimentação saudável e diversificada;
  4. Não prometa prêmios para fazer a criança comer.
  5. Não force a criança a comer. Espere a próxima refeição e, se ela tiver fome, se alimentará;
  6. Não force a criança comer todo o alimento que está no prato, quando a criança diz já estar satisfeita. Evitando assim que a criança dilate o estomago e perca a sua sensibilidade de percepção de saciedade;
  7. Não ofereça guloseimas nos intervalos das refeições, pois diminuirá o apetite nas próximas refeições;
  8. Não acostume a criança a comer através de artimanhas, como:  andando pela casa, fazendo aviãozinho, assistindo televisão e etc;
  9. Estabeleça horários fixos para as refeições e em lugar adequado e calmo, quando possível;
  10. Fale baixo com a criança. Falar gritando somente contribuirá para a recusa do alimento.